segunda-feira, 24 de março de 2008

Novo trabalho - Eu falei que o jogo era a vera!

Atenção, meus alunos. Já está valendo o novo trabalho deste bimestre. Vale 1 ponto. O prazo é como no mercado, curtíssimo. Boa sorte. Ah, a apresentação pode ser em meio digital.

Trabalho Individual - 5o Período
Prof. Rodrigo Ganem
Valor: 1 ponto
Entrega: Semana 31/3 a 4/4


Objetivo

Criar 1 ou mais layouts de peças de comunicação para o seguinte evento:

Texto Informativo:

1o Skate Rock Brasil – Dia 19 de Janeiro – Aterro do Flamengo
3 Rampas Half-Pipe. Circuito Street. Shows com Rappa, Cidade Negra e AfroReggae. Ingresso Popular: R$1,00.
Informações: www.skaterock.com.br
Ou ligue 0800.44.8989

Títulos Opcionais (podem criar outra coisa):

Opção 1: Juntamos Rock com Skate. Isso tem tudo pra dar errado, não tem?
Opção 2: Rock com skate? Não sei mamãe falou que não é bom misturar.

Texto Criativo (opcional):

Se você é louco por skate e por música, não pode perder o 1o Skate Rock Brasil. Enquanto você dá um show no half-pipe, rola o maior showzão no palco. Tudo isso de graça! Pô, vê se não vai amarelar!

Orientações:

O tipo de mídia e o formato das peças fica a critério do aluno.
Fica a critério do aluno, também, utilizar os textos criativos acima.
O texto informativo é obrigatório.

Patrocinador:

O aluno deverá escolher uma marca notória para exemplificar como patrocinadora do evento. É recomendado que o aluno utilize uma linguagem gráfica adequada ao tipo de evento e à marca escolhida ao mesmo tempo.

Percepção x Realidade - Resultado das Pesquisas Iconográficas

Fiuqei bem feliz com o resultado dos trabalhos de pesquisa que recebi até agora. Parece que estão todos compreendendo o valor da percepção de marca e do papel do diretor de arte na construção dessa percepção.
Só para jogar um exemplo, a aluna Carol Almeida fez uma pesquisa sobre a Diesel. Acho que serve muito bem para ilustrar nosso papo. Para saber como a percepção de marca tem valor é só raciocinar: quando se compra uma calça da Diesel, quanto você está pagando por jeans, botões e costuras? E quanto do preço da calça é pago pela sensação de vestir uma calça Diesel? Garanto que você paga bem mais pela sensação do que pelo valor material da calça.
Essa percepção é construída com design em todo lugar onde a marca aparece. Nos produtos, no desfile, nos anúncios, no site...
Carol falou uma frase que achei interessante: "a Diesel é direção de arte". E é verdade.

Ficou mais difícil ser Diretor de Arte

Já foi a época em que a gente montava um anúncio de jornal e depois adaptava o formato para revista e para o outdoor. A comunicação está mais complexa. E a responsabilidade do Diretor de Arte cresceu muito. 
Quer entender melhor? Vamos pegar um exemplo. Há algum tempo atrás, uma marca, que quisesse parecer jovem e atual, patrocinava um show de uma banda que estivesse na onda do momento. Era só colocar a marquinha no cartaz, no fundo do palco e nos uniformes da produção. Coisa simples.
Agora, não. O evento tem que ter um conceito. Normalmente, envolve várias atrações. A interação com o público começa muito antes do show começar. O site na internet vira um local para reunir a tribo. Os internautas participam, conversam, mandam fotos e vídeos. O evento pode ser divulgado por SMS, os internautas podem fazer downloads de ringtones ou de podcasts, assinar RSS etc. A marca pode ter um blog ou ainda um fórum. Pode criar comunidades nas redes sociais da web, pode ter até uma TV pelo Youtube. O local do evento será revestido com a marca. Uma tenda instalada na entrada pode proporcionar ujma experiência de vida para os visitantes.
Nesse mundo de informações, o cartaz é o de menos. 
O problema é que toda essa comunicação tem que ter uma lógica, uma identidade gráfica. Sem a identidade gráfica, todo o esforço pode ser em vão. A identidade tem que estar presente em todos os pontos de contato com o consumidor que, como vimos, agora são muitos. Isso exige do Diretor de Arte uma série de habilidades extras como ter capacidade de raciocinar em múltiplos ambientes, pensar em 2D e 3 D, animação, entender de navegabilidade, saber conversar em linguagens flash ou html, ter algum conhecimento musical e por aí vai. Mas para não assustar os pretendentes a diretores de arte, aí vai a boa notícia: os fundamentos continuam os mesmos. No fundo, o que vai valer é o bom gosto, o bom senso estético e o critério do diretor de arte. Sempre foi isso que diferenciou um bom diretor de arte dos aventureiros. E vai ser sempre assim.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Xô modismos!


Mais para frente na nossa aula, vamos falar de como o diretor de arte deve evitar os modismos e buscar a originalidade. Me deparei com um site show de bola  de uma revista online que vale a pena ver. Então, adiantando um dos temas de nossas aulas, visitem o http://www.ideafixa.com/
E é o seguinte você também pode mandar o seu trabalho para ser publicado. Mas tem que ser bom e diferente.
Olha só uma prévia do que vocês encontram por lá. Essa ilustração é do Paulo de Almeida da Heads de Curitiba.
Abrs.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Trabalho (1 ponto) - Direção de Arte II

Caros alunos, aqui vai o primeiro exercício. Não deixem de  ler as postagens anteriores e participem do Blog. Um abraço e boa sorte.

Exercício para próxima aula (Vale 1 ponto):


Escolha uma empresa ou uma marca de produto.
Faça uma pesquisa iconográfica que exemplifique quais são os valores desta marca. Selecione anúncios, vídeos, sons, folhetos, banners, fotos de ponto de venda, fachadas, vitrines, embalagens, fotos de possíveis consumidores.

Responda:
1. Qual é a personalidade da marca escolhida?
2. Na sua opinião, de que maneira a Direção de Arte contribuiu ou atrapalhou a construção desta personalidade?

Apresentação em meio digital.
Enviar por email para professorganem@gmail.com com
nome e turma. Trazer para a aula em pen drive ou CD.

sábado, 8 de março de 2008

Percepção X Realidade

Hoje, consumidores escolhem suas marcas por afinidade e não apenas por qualidade e preço.
Pense no seu grupo de amigos. Você não procura pessoas que partilham de idéias, hábitos e valores próximos aos seus? Assim também funcionam as marcas. As pessoas procuram as marcas que melhor retratam o estilo de vida que pretendem ter. As pessoas percebem marcas como se fossem humanas.

Vamos pegar o exemplo das marcas de cerveja. Convenhamos, cerveja gelada é quase tudo igual. Que me desculpem os especialistas no assunto, mas pouca gente sabe distinguir o sabor de uma cerveja ou de outra num teste cego. O que as diferencia, mais do que o sabor, é a percepção. A Skol é um dos melhores exemplos de construção de uma personalidade de marca que consigo lembrar. E isso permite que a marca cobre mais pelo mesmo produto. Ou seja, ao comprar uma Skol, o consumidor também paga por seus valores que no caso são atitude jovem, irreverência, inovação, música. Quem quiser entrar para essa tribo, pagará um pouco mais por isso e ficará satisfeito.

Outra empresa que sabe construir sua percepção como ninguém é a APPLE. Vale a pena dar uma olhada nos comerciais que detonam os PCs e dão uma boa sacaneada no Bill Gates. É a prova de que as empresas carregam o DNA das pessoas que as comandam. Ou a APPLE não é a cara do Steve Jobs e o Bill Gates não é a cara do "ecaaaa" Windows Vista?









Mas como toda verdade tem dois lados vale a pena ver também os comerciais que respondem a ofensiva da Apple. Afinal, um dos lados da maçã já vem mordido.